terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Poetry time!

Vamos falar sobre poesia?
Não?
Vamos sim. ¬¬"

Quem escreve artisticamente, precisa, antes de tudo, necessita de uma imensa dose de autoconfiança. Já repararam nisso? Não há arte mais íntima que a escrita. O autor só a revela para quem quer, e seus rabiscos podem ficar escondidos dos olhos alheios por décadas, talvez, pela eternidade.
Romances, contos e crônicas se insinuam sobre seus leitores de forma longa, e envolvem sua atenção como um cobertor, no entanto, dentre todas as formas, é o poema que guarda os maiores mistérios. Os versos embora infinitamente menores do que os capítulos de um romance guardam dentro de si uma intensidade explosiva, cada estrofe tem uma sintonia de tal grandeza, que o leitor é levado ao mais fundo dos abismos sendo preso por uma eternidade de alguns segundos.

A languidez da solidão ou a ternura da amizade podem ser encontradas nas palavras dos versos. Um poeta tem a assustadora capacidade de dar sentido a vida em um simples quarteto, ou de revelar seu próprio vazio interior no clássico soneto. Existe na inspiração a arte de entender as pessoas e a de fazê-las se encontrar no que está escrito.

Versejar induz as verdades das mentiras e a todas as intenções esquecidas, tudo que é humano e grosseiramente delicado. Talvez todo poeta seja realmente um fingidor, ou quem sabe, o mais sincero dos humanos.

O começo do fim

As coisas vão indo melhor do que eu esperava, pior do que eu queria, mas melhor do que eu esperava. Não vou questionar, Murphy pode rolar seus dados viciados novamente, e eu não brinco com divindades de gênios oscilantes.

São exatamente uma e meia da madruga, e eu nem sequer começei a refazer aquele trabalho importantíssimo que vale a minha vida em Brasil II, fazer o que... Só funciono quando não quero, me sujeito a esperar que uma faísca de criação resplandeça em minha mente. Eu não gosto muito de esperar, muito menos o tio Jonas.

Mas tudo bem, tudo vai ficar melhor, vai sim, vai sim, vai sim, vai sim, vai sim...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Oh, vida...

E tudo vai desandando... Problemas, problemas, problemas!

O livro em segundo plano, a faculdade em terceiro plano, a família em décimo segundo plano... Será que vou passar mais um ano ausente no aniversário do meu irmão caçula? Muito provavelmente... Mas antes fosse só isso no meu hall de desgraças.

Assim que possível vou dar um jeito de terminar o "Faces", mesmo porque não é um projeto só meu, a faculdade. eu espero que conseguir não tomar pau em tudo. E espero também, não derramar pela segunda vez refrigerante no chão do quarto recém limpo.

Vamos ser otimistas, e esperar sempre o melhor.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

De Che Guevara a Churchill

Existem pessoas que pensam demais e fazem de menos, e seus irmãos, os que fazem demais e pensam de menos. Assim o mundo segue num caótico equilíbrio de pormenores. O que acontece se alguém resolve ser dicotômico? BIG BANG, terceira guerra mundial, bomba atômica, espinhas no dia da formatura, Corinthias rebaixado "\o/", etc... Qualquer cataclisma universal parecido.

Deve ser realmente incômodo quando uma linha tão tênue é vibrada. Os que se arriscam têm destino tão caótico quanto seu ato. Do louvor a total ignorância. Talvez por isso sejam reprimidos, e acabam sendo considerados cults, toscos, ou mais recentemente, independentes. É a eterna busca humana pela união dividida, é preciso ser definidamente classificado, catalogado e enumerado. Ver além dos números, nomes ou termologias é coisa de adolescente idealista. E sempre será.

O ciclo se renovará com uma teimosia impressionante, o moderno de hoje será o antiquado de amanhã e todos nós seremos pais e velhos um dia, mesmo que não tenhamos filhos. O jeito é aproveitar nossa vez de idolatrarmos Che Guevara, amanhã será Churchill.

Arrivederci!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

If Dreams Came True

Não, este não é um post meloso apesar do título.
O título é referente a uma música linda que eu estive escutando.
Aqui vai ela e sua respectiva tradução:

If Dreams Came True

All my life so many times
I have dreamed that I could fly
Like a bird so proud and free
Where there are no boundaries
Soaring through the endless blue
If dreams came true

I would spread my wings out wide
Let the wind song lift me high
Feel the breeze as it caressed my face
And my cares just drifted away
In my heart of hearts I know
I have been there once before
Close my eyes and in a moment's time
I would find the joy I knew
If dreams came true

Far above the world I'd fly
Shining wings against the sky
Where the air is fresh and sweet
And at last I'm free
Oh, how gracefully I'd climb
Through the clouds into the light
To a place that's bright and new
If dreams came true

Gazing at the distant sky
Have you dreamed that you could fly
Felt the breeze as it caressed your face
And your cares just drifted away
In my heart of hearts I see
This was always meant to be
Close your eyes and with your hand in mine
I would fly away with you
If dreams came true

Far above the world we'd fly
Shining wings against the sky
Where the air is fresh and sweet
And at last we're free
Oh, how gracefully we'd climb
Through the clouds into the light
To a place that's bright and new
If dreams came true

Se sonhos se tornassem realidade

Por toda minha vida, tantas vezes
Eu tenho sonhado que posso voar
Como Um pássaro tão orgulhoso e livre
Onde não há fronteiras
Planando pelo azul sem fim
Se sonhos se tornassem realidade

Eu esticaria minhas asas abertamente
Deixaria o som do vento me elevar
Sentiria a brisa como que acariciando minha face
E minhas preocupações, esvaídas
No âmago de meu coração, eu sei
Que já estive lá antes
Fecharia meus olhos, e em um momento
Encontraria a felicidade que conheci
Se sonhos se tornassem realidade

Acima do mundo voaríamos
Asas resplandecentes contra o céu
Onde o ar é fresco e agradável
E por fim, sou livre
Oh, quão graciosamente eu subiria
Através das nuvens, rumo a luz
A um lugar que é brilhante e novo
Se sonhos se tornassem realidade

Contemplando o céu distante
Você sonhou que poderia voar
Sentia a brisa como acariciando sua face
E suas preocupações, esvaídas
No âmago de meu coração, eu vi
Isso sempre teve de ser assim
Feche seus olhos e com sua mão na minha
Eu voaria para longe com você
Se sonhos se tornassem realidade

Acima do mundo voaríamos
Asas resplandecentes contra o céu
Onde o ar é fresco e agradável
E por fim, somos livres
Oh, quão graciosamente nós subiríamos
Através das nuvens, rumo a luz
A um lugar que é brilhante e novo
Se sonhos se tornassem realidade

THE HOUSE PART II

Bah... Os donos da casa que pretendíamos resolveram que poderiam me enrolar mais um pouco. Mas se aquele povinho capitalista continuar nesse lenga lenga até depois do meio-dia de amanhã, eu chuto o balde e vou viver ao léu!

Até parece...

Para completar o cataclisma vou ser forçado a permanecer em Viçosa até dia 18 por motivos nefastos, que não são de interesse publico. Dou minha palavra, mesmo que esta não valha nada.

Só espero que ao fim desse período escabroso eu possa fazer igual ao Hiro, e gritar de braços erguidos: YATTAAAAAAAAAAAAAAA!

O Despejo

Alguns podem se perguntar, de onde veio a inspiração necessária para que eu criasse esse blog. Eu posso responder facilmente essa questão. Fui despejado.

"Como assim!?", pois é. Eu moro, ou melhor, morava, em uma pensão, que depois de um tempo virou república, diante deste fato, meus colegas republicanos começaram a praticar certas liberdades comuns às repúblicas masculinas, ou não. Porém, depois de um extenso período, a nossa "tia" voltou, e mesmo não mudando o status de república para pensão, passou a deixar claro sua insatisfação com o ambiente promíscuo atual.

Como diz um amigo meu, tá na chuva, é pra se molhar. E as coisas andavam bem molhadinhas por lá.

Com o ambiente "familiar" prejudicado, as tensões começaram a trazer a tona antigas divergenências e mágoas entre nós inquilinos e locadores. Dessa miscelânea de acontecimentos culminou a expulsão de dois inquilinos. Eu não fazia parte da dupla, mas fazia parte do todo, e o todo é de uma amizade inestimável. Portanto, o todo se reuniu. e decidiu seu futuro. Dos nove, sete, incluindo eu, pretendem morar juntos num novo jardim do éden, um fica, por já estar findando sua vida universitária, e outro irá morar com a irmã, e suas amiguinhas, confesso, acho que teve melhor destino.

Então é isso, daqui uma hora, partirei para um embate épico, eu e meus fiéis escudeiros contra a terível dragoa imobiliária e seus alugueis escusos, criminosos, malévolos, crueis, etc... Se sair vivo, conto como foi.

Bonne chance Alan!
 
©2007 '' Por Elke di Barros